quarta-feira, 29 de julho de 2009

Viagens internas


Parece que já passou uma eternidade mas ainda estou aqui, com os mesmos sonhos e a mesma teimosia, mas também com os mesmos olhares baixos e desilusões contínuas. A realidade é que o tempo parece reservar algumas surpresas intensas por entre momentos difíceis e os tão fáceis que facilmente escorregam por entre os dedos.
Como já esperava,o meu destino é afinal viajar...e não interessa se é para 400 km da minha casa ou simplesmente para dentro das páginas emocionantes de um bom livro. O meu espírito está no percurso que faço junto às encostas do Douro e nas tardes cheias de canecas de chá, de silêncio e pensamentos livres, acompanhados pelas asas dos melros.
Não imagino a minha vida sem estas pequenas grandes viagens e hoje, longe de tudo e de todos, sei como me fazem falta, como me alimentam. É tão bom estar longe do mundo dito normal, das pessoas e sítios obscuros, das relações unilaterais...e por outro lado, sentir a falta das pessoas que fazem realmente falta.
Talvez seja esse o lema das viagens, situar-nos numa perspectiva diferente, e observar-nos atentamente... são afinal tantas, as atitudes erradas que temos perante a vida, e suponho que quem perca sempre com as mesmas, sejamos nós e nós apenas.

hmm..vou voltar para onde pertenço...pelo menos durante uns bons e largos dias.
Darei notícias em breve.

D.

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